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É Seguro ir ao Dentista na Pandemia? | OrtodontistaCuritiba

Atualizado: 26 de abr. de 2022


O atendimento odontológico é um ambiente de risco para a disseminação da SARS-Cov-2, uma vez que os dentistas trabalham diretamente face a face com pacientes de boca aberta por longos períodos de tempo.


Mesmo assim, com as precauções estremadas o risco de pacientes contraírem Covid-19 durante as consultas é mínimo.


Protelar os cuidados de rotina é um grande problema de saúde que pode acarretar problemas sistêmicos fora da boca: doença gengival – ligada a outras doenças crônicas como doenças cardíacas.


Quais os riscos do dentista durante um atendimento?


A Covid-19 se espalha através da nuvem de gotículas expelidas conforme as pessoas respiram, falam, tossem e muito mais.


As pessoas podem inalar estas gotículas ou tocar em áreas contaminadas e em seguida esfregar os olhos, nariz ou boca.


Instrumentais comuns aos dentistas, como brocas e aparelhos de ultrassom também podem gerar gotículas em spray, comumente conhecidos como aerossóis, que podem conter vírus infecciosos e podem permanecer no ar por minutos e até horas.


Quando em 2020 as informações sobre o coronavírus eram poucas, a ADA (American Dental Association – EUA) solicitou aos profissionais dentistas que não atendessem procedimentos não emergenciais.


Esta decisão estava baseada no pouco conhecimento sobre a pandemia e na escassez de equipamentos de proteção individuais – EPIs aos profissionais.


A ADA criou uma equipe de especialistas para estudar como proceder com segurança e em junho / 2020 a odontologia de rotina recomeçou a ser praticada em todos os EUA com novas recomendações de segurança.


No Brasil o atendimento odontológico foi considerado atividade essencial desde o início da pandemia desta forma foram aplicados todos os protocolos de segurança visando salvaguardar a saúde tanto dos pacientes quanto dos profissionais.


A falta de EPIs inicialmente foi um grande problema mas a medida que as empresas do setor se adaptaram a nova demanda a oferta de suprimentos normalizou-se.


Devo ir ao dentista se não for uma emergência?


Em geral sim – com algumas exceções.

Atrasar o atendimento odontológico pode representar riscos consideráveis para a saúde a longo prazo.


As condições não tão graves, como restaurações fraturadas podem não apenas piorar se forem ignoradas, mas também se tornarem substrato para problemas gengivais que sabemos ter correlação com doenças cardíacas e diabetes.


As profilaxias (limpezas) dentais podem prevenir e estabilizar a condição das gengivas.


O longo período em casa significou uma piora na dieta das pessoas, com o aumento da ingestão de alimentos que causam cáries, como doces e refrigerantes.


Além da maior incidência de tártaro houve maior incidência de casos de bruxismo,

provavelmente ocasionados pela incerteza que a pandemia desperta nas pessoas.


O maior risco de os pacientes contraírem Covid-19, é durante o deslocamento até a consulta, especialmente aqueles com doenças preexistentes que utilizam os transportes coletivos em cidades com alto índice de transmissão.


Pessoas consideradas de risco podem prorrogar seus atendimentos até que diminua o índice de transmissão em sua cidade contudo não se deve esperar por mais de 06 meses.


Não se pode prever o quanto ainda durará a fase aguda da pandemia e esperar indefinidamente pode agravar alguns problemas e/ou potencializar o surgimento de outros.


O que se deve observar para uma visita segura ao dentista?


As pessoas podem transmitir a Covid-19 mesmo sem apresentar sintomas e testes rápidos e baratos não devem surgir tão cedo, desta forma os profissionais de odontologia adotam uma série de precauções.


Conforme sugerido pela ADA (American Dental Association – EUA), os cuidados devem acontecer mesmo antes do procedimento.


No consultório, na primeira consulta, deve acontecer um questionário de pré-triagem - 01, esta é uma verificação do seu estado de saúde que inclui a tomada da temperatura - 02.


O atendimento está mais pausado - 03 e pedindo que as pessoas entrem sozinhas para serem atendidas - 04, reduzindo as interações de cada paciente.


A disposição das cadeiras na sala de espera é mais espaçada – 05 para permitir um maior distanciamento social. Na sala de espera, tanto da equipe odontológica quanto os pacientes, todos devem usar máscaras - 06.


Estes cuidados devem ser facilmente identificáveis - 07 assim que você entra no consultório odontológico, isto indicará que seu dentista leva a sério todas as recomendações e boas condutas de prevenção.


Os dentistas agora (mais ainda) utilizam vários equipamentos de proteção individual EPIs - 08, como máscaras, luvas, óculos, gorros e jalecos. Estes não apenas reduzem os aerossóis que os dentistas respiram durante o atendimento, mas também limitam o que pode escapar de suas próprias bocas.


Os dentistas também usam protetores faciais para evitar que respingos, saliva e sangue atinjam seus olhos, esta é uma prática que antes não era muito utilizada, mas que de agora em diante deverá ser comum.


“Depois de cada paciente quando limpo meu protetor facial e vejo todas as gotículas que estão nele, penso: meu Deus! Isto poderia estar no meu rosto!” Dr. Jefferson


Para minimizar os riscos de contaminação pelo spray gerado por aparelhos odontológicos durante o atendimento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão brasileiro responsável pela regulação de produtos e serviços relacionados à saúde da população, faz recomendação para inclusão de um suprimento adicional de cloro - 09 à água utilizada no reservatório do equipamento odontológico.


Como os procedimentos odontológicos mudaram?


Esta não é a primeira vez que uma doença muda a odontologia, muitas medidas como o uso consistente de luvas e máscaras começaram quando explodiram os casos de HIV – AIDS na década de 1980.


Agora, com as preocupações sobre a pandemia atual, estamos apenas redobrando nossos esforços para garantir que todas as diretrizes de controle de infecção estejam adequadas.


Alguns dentistas começaram a usar o enxágue pré-procedimento – 10 – peróxido de hidrogênio (água oxigenada 10 volumes) ou clorexidina conhecidos por eliminar parte da flora microbiana que se desenvolve na boca e parte superior da garganta.


O objetivo é reduzir a quantidade potencial de coronavírus em aerossóis gerados durante os procedimentos. Isto é uma boa medida de prevenção.


Alguns consultórios também evitam o uso de instrumentos ultrassônicos - 11 para limpar os dentes. Estes equipamentos vibram extremamente rápido, o que é ideal para criação de aerossóis e disseminação do vírus.


Sugadores de alta potencia - 12 ajudam a eliminar rapidamente a saliva e os aerossóis durante os procedimentos.


Manter os ambientes de atendimento com as janelas abertas - 13 isto aumenta a ventilação que também é um bom recurso, haja vista que isto evita bolsões de ar viciado que podem potencialmente abrigar o vírus.


Como um todo, os esforços parecem estar dando frutos, porque não há notícias de transmissão do vírus do dentista para o paciente e o índice de dentistas contaminados é baixo em relação aos outros profissionais da saúde.


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